terça-feira, 1 de setembro de 2009

Eleições 2009

Voltei de férias e a actividade aqui no Clip vai continuar animada como sempre.

Durante este meu periodo de férias muito aconteceu mas as eleições legislativas são mais uma vez alvo da minha análise.

Os programas eleitorais estão quase todos apresentados e a discussão de propostas prevê-se acesa durante os debates televisivos e os diversos comicios entre os lideres dos principais partidos. Os outdoors também já invadiram o país e é assustador em tempos de crise ouvirmos os valores das campanhas que chegam em alguns casos aos 3 milhões €, valores claramente atipicos para uma campanha em tempos de crise, onde os partidos procuram medidas para desenvolver a economia.

Serão algumas as oportunidades que teremos para discutir as medidas dos partidos e aguardando a leitura dos programas eleitorais, fico atento a tudo o que se desenvolve à volta destas eleições.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

TVI

Em continuação do artigo escrito sobre a TVI há poucos dias escrevo apenas para realçar um dos shares da TVI mais baixos dos ultimos anos ... 19,8 ... registado ontem, um escândalo para uma estação lider e que cai a pique. Mais uma prova que sem Moniz a TVI tem poucas hipóteses de combater a feroz concorrência. Esperamos para ver o que acontece.

Boas Férias a Todos ...

Raul Solnado

Escrevo apenas para realçar a grande figura de Raul Solnado no humor português.

Uma grande perda para a cultura portuguesa.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

TVI - José Eduardo Moniz

A quantidade de notícias acerca da saída de José Eduardo Moniz da TVI é grande, mas neste momento à parte de qualquer interesse económico na transição do ex-director da TVI para a ONGOING está o futuro da TVI, um futuro que sem José Eduardo Moniz se adivinha pouco consistente à partida. Ainda sem novo director de programas nem director-geral, a TVI nos próximos meses continuará com conteúdos quase totalmente programados por Moniz, mas a partir desse momento o futuro pertence ao próximo director. A concorrência adivinha-se feroz e a TVI sem a gestão de Moniz é como um barco sem capitão preste a naufragar ao primeiro sinal de inconsistência na grelha de programas. É certo que tudo o que a TVI tinha, baseava-se numa lógica de diversão no trabalho, as galas que muito divertiam o público, o espírito de equipa e uma imagem de funcionamento como família formada pela equipa TVI e pelos milhões de telespectadores que diariamente assistem aos sucessos da televisão mais vista em Portugal. Apesar de todas as condicionantes, José Eduardo Moniz conseguiu o impensável, quando, em 1998 entrou na TVI, reerguendo uma estação que andava pelas ruas da amargura numa televisão líder de audiências em apenas 11 anos.

É com tristeza que vejo a saída de Moniz da TVI, esperando que a próxima escolha seja alguém que possa dar continuidade ao trabalho do ex-director da estação de Queluz, apesar de Moniz ser inimitável.

Para concluir apenas posso desejar as maiores felicidades a José Eduardo Moniz, continuando a contribuir de modo efusivo para a televisão em Portugal.
Ficamos a aguardar desenvolvimentos neste caso.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Férias

O CLIP vai de férias até meados de Agosto, no entanto vou escrever alguns artigos ocasionalmente.

Entretanto aproveitem para lerem os últimos artigos e deixarem a vossa opinião.

Boas Férias para todos !

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Legislativas 2009

Os programas eleitorais dos partidos vão sendo apresentados e cada vez mais se fala das legislativas. As sondagens mostram o PS e o PSD muito próximos, mas não sei até que ponto em que estas são 100% fiáveis, basta ver o exemplo das Europeias.

No entanto, podemos fazer uma análise dos dois principais partidos, PS e PSD e dos seus candidatos, José Sócrates e Manuela Ferreira Leite. Sócrates é alvo de inúmeras criticas e as propostas que apresenta no programa eleitoral são o contrário do que fez em 4 anos de Governo, mas tem uma grande vantagem, a politica popular, coisa que Manuela Ferreira Leite se recusa a fazer.

Portugal é um país maioritariamente popular que acede às manifestações de José Sócrates pela politica popular enquanto que Manuela Ferreira Leite prefere a politica de gabinete, preocupando-se em desenvolver a sua candidatura direcionada para a economia e principalmente para as classes mais altas e que mais a compreende do ponto de vista de apresentação de programa eleitoral, ou seja, a minoria.

É nesse campo em que Sócrates ganha vantagem, no entanto o descontentamento por parte das classes mais baixas é tão generalizado que muito provavelmente não irão votar PS devido às actuais politicas, não irão votar PSD pois não se identificam com a lider e os votos ficarão divididos pelas outras forças politicas como o CDS, o BE, entre outros.

O que é certo é que Manuela Ferreira Leite não consegue ir ao encontro das populações, o que Sócrates sabe fazer, apesar de enfraquecido pela revolta do povo face às suas medidas.

Aguardaremos com curiosidade para analisar os desenvolvimentos na campanha eleitoral.

Entretanto, convido todos os leitores de blog a comentar os artigos contribuindo para um debate pertinente e interessante.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Autárquicas Lisboa 2009

De pouco ou nada adiantou o debate de Terça-Feira entre os dois principais candidatos à Câmara de Lisboa, António Costa e Pedro Santana Lopes, revelando-se uma discussão enfadonha com a troca de acusações entre ambos. Apesar de não ter sido um debate relevante, conseguimos compreender que as grandes armas das duas campanhas são as dividas da câmara comparando os dois executivos camarários, no entanto apenas uma pequena percentagem dos eleitores de Lisboa se preocupam com isso, pois o que querem é ver solucionados os problemas que afectam directamente a sua vida, como o estacionamento, a degradação dos prédios e das ruas entre muitos outros assuntos que deviam ter sido aprofundados.

A opção de António Costa em fechar a Baixa Lisboeta aos carros e passar a cobrar uma taxa de residente é completamente absurda, contribuindo ainda mais para a desertificação do centro da cidade, que cada vez mais precisa de ser revitalizado, não com proibições mas sim com incentivos à ida da população ao local.

Voltando às dividas da câmara é certo que o que Pedro Santana Lopes diz é correcto, pois se este não podia contrair empréstimos à banca para pagar a fornecedores no seu mandato e António Costa podia, a câmara deixou de dever aos fornecedores mas passou a dever ainda mais, pois inclui juros, à banca e nesta questão podemos ver o exemplo de muitas familias portuguesas que se endividam para pagar dividas, exactamente o que aconteceu aqui.

Depois deste debate, ficamos com a impressão de que ambos estão mais interessados em discutir as dividas e que aquela obra custou x milhões e quem a iniciou e a inaugurou do que é realmente importante para os lisboetas, as suas condições de vida, o estado da zona onde mora, as preocupações diárias com o estacionamento, etc.

Aguardaremos até ao próximo debate para uma discussão mais virada para a população e os seus interesses.